Membro da Rede Internacional da Vida Consagrada contra o Tráfico de Pessoas "TALITHA KUM"

18 de outubro de 2009

As articuladoras da Rede para 2010/2011 ir. Claudete, ir. Gabriella, ir. Joanna, ir. Denise e ir. Beatriz


Um comentário:

  1. Dinâmica populacional é peça chave na solução para o clima, diz Relatório do UNFPA

    Brasília, 18 de novembro de 2009 - As dinâmicas populacionais, e em especial o papel das mulheres, são elementos fundamentais para o estabelecimento de um acordo efetivo e de longo prazo para enfrentar as mudanças climáticas. Apesar disso, têm sido amplamente ignorados no debate sobre como resolver os problemas da elevação dos mares, secas, derretimento de geleiras e condições meteorológicas extremas, conclui o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2009, divulgado hoje pelo UNFPA, o Fundo de População das Nações Unidas.

    Intitulado “Enfrentando um mundo em transição: mulheres, população e clima”, o Relatório propõe um novo foco para o debate sobre a mudança do clima, das discussões técnicas sobre tecnologias “verdes” e corte de emissões de carbono para as realidades de como os seres humanos — desde indivíduos até a população mundial como um todo, tanto influenciam quanto são afetados pelo aquecimento da atmosfera da Terra.

    “As mudanças climáticas são um problema humano provocado pela atividade humana. Embora sejamos afetados por elas e tenhamos que nos adaptar, podemos reverter esse processo”, diz o Representante do UNFPA no Brasil, Harold Robinson.

    O Relatório trata das complexas relações entre população e mudanças climáticas, indicando que o crescimento populacional é um dos fatores que contribuem para o volume de emissões totais. Segundo o documento, essa influência é maior quando o consumo médio per capita de energia e de materiais é mais elevado – ou seja, nos países desenvolvidos. Com algumas exceções, as emissões per capita continuam, de um modo geral, significativamente mais altas nos países desenvolvidos do que nos países em desenvolvimento.

    Entre outras conseqüências, o estudo aponta para o risco do aumento das migrações por fatores climáticos e pede aos governos que planejem com antecedência para garantir a redução de riscos, preparação e gestão de desastres, bem como a realocação de pessoas.

    Mulheres

    O Relatório demonstra que, em escala mundial, os pobres estão em situação mais vulnerável aos efeitos das alterações climáticas: como são mais propensos a depender da agricultura para viver, por exemplo, estão mais sujeitos a perder seus meios de subsistência quando ocorrem secas ou chuvas em excesso. E por viverem em áreas marginais, estão mais vulneráveis a desabamentos e inundações.

    As mulheres, que são a maioria dos 1,5 bilhão de pessoas que vivem com 1 dólar ou menos por dia, sofrem também as piores consequências das mudanças climáticas. Elas têm menores oportunidades de emprego e renda, menor mobilidade e estão mais expostas aos desastres naturais, além de terem maior probabilidade de perder a vida em situações relacionados às condições meteorológicas extremas.

    O Relatório mostra que os investimentos que permitem às mulheres e meninas empoderar-se – especialmente educação e saúde – fortalecem o desenvolvimento econômico e reduzem a pobreza, com impactos positivos sobre o clima. As meninas com mais acesso à educação, por exemplo, tendem a ter famílias menores e mais saudáveis quando adultas.

    O Relatório sobre a Situação da População Mundial 2009 argumenta que a luta da comunidade internacional contra a mudança climática terá maiores chances de ser bem sucedida se as políticas públicas, programas e tratados levarem em consideração as necessidades, direitos e potencialidades das mulheres.

    “As mulheres podem ter um papel significativo na construção de sociedades mais resilientes, capazes de enfrentar os desafios que virão, se tiverem igualdade de oportunidades de participação. Esse é um direito básico que precisa ser reconhecido, respeitado e promovido”, conclui o Representante do UNFPA, Harold Robinson.

    Gente vejamos a reportagem completa na ONU:
    http://www.unfpa.org.br

    Ir. Beatriz

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