Membro da Rede Internacional da Vida Consagrada contra o Tráfico de Pessoas "TALITHA KUM"

29 de novembro de 2011

Advento 2011: Campanha contra o Tráfico de Pessoas


O Secretariado Internacional de Justiça e Paz da Ordem de Santo Agostinho, lançou para o Advento 2011 uma 
CAMPANHA CONTRA O TRÁFICO DE PESSOAS 
com o lema:
 “Meus filhos

não podem ser vendidos como escravos” (Lv. 25,42)

Para o Tempo de Advento a Ordem de Santo Agostinho preparou um roteiro de oração contra o tráfico de pessoas que publicamos de forma integral na página das reflexóes

12 de novembro de 2011

I Seminário Estadual Sobre Tráfico de pessoas no RS



Nos dias 04 e 05 de Novembro d e2011, a Rede Um Grito pela Vida, Através das Irmãs do Imaculado Coração de Maria , realizou em O I seminário estadual sobre o Tráfico de Pessoas, na cidade de Porto Alegre,RS.
O Evento contou com cerca de 150 participantes, representantes de Instituições governamentais, ONGs, Instituições de Ensino e Organismos Eclesiais, provenientes de 19 municípios do Estado.
O conteúdo foi desenvolvido com realismo e profundidade, de forma multidisciplinar, metodologia participativa, seguindo o método ver, julgar e Agir. Por meio de Conferencias, painéis e oficinas temáticas. Abordou o tema na sua amplitude nacional e Internacional, com ênfase na Região Sul, mas especificamente no Estado, no intuito de fomentar a Rede de Enfrentamento ao tráfico de pessoas no RS. Contou com a presença e contribuição das Secretarias Estaduais de políticas publicas para as Mulheres; dos Direitos Humanos, da Assistência Social. E teve como Conferencista o Ouvidor nacional dos direitos Humanos, Dr. Domingos Sávio Dresch da Silveira que abordou sobre o papel e Ação do Estado na defesa e garantia dos direitos das pessoas Traficadas.
Dentre as reflexões s e sugestões elencadas foram assumidos como compromissos:
  • Ampliar uso das tecnologias e os meios de comunicação com foco na prevenção, e sensibilização da sociedade;
  • Fortalecer de parcerias com o poder público;
  • Promover campanhas de informação e prevenção durante os eventos da Copa 2014;
  • Continuar o processo de mobilização em prol de uma campanha da fraternidade sobre o Tema em 2014;
  • Realizar plenárias com jovens nas escolas e comunidades;
  • Continuar articulando as Secretarias da Justiça, das Mulheres e da Assistência Social no processo, potencializando as iniciativas nesta direção;
  • Fazer uma representação junto ao Ministério Público requerendo sua atuação e comprometimento com a causa do Tráfico de pessoas
  • Continuar realizando atividades como estas.

11 de novembro de 2011

CRB Regional – BA/SE


No dia 16/10/2011, às 15h, na Organização Faternal São José, em Salvador-BA, as Irmãs  Joana Marshall, Irmã de Santa Maria, e Eliane Marques Faustino, Franciscanas Hospitaleira, fizeram a partilha, da experiência e do material, do V Encontro Nacional da Rede “Um Grito pela Vida” - Pela Erradicação do Tráfico de Pessoas. Este encontro, totalmente financiado pela CRB Nacional e Regional, aconteceu em Goiânia, de 12 a 15 de outubro de 2011. Estiveram presentes 40 participantes, vidas das Regionais da CRB de Fortaleza, Salvador, São Paulo, Teresina, Maceió, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Rondônia, Recife, Manaus, Goiânia, Belém, Maranhão, Goiás e Santa Catarina. Esteve também presente a Ir. Márian Ambrósio, presidente da CRB Nacional, que dirigiu palavras de agradecimento às pessoas que iniciaram a caminhada da Rede (Talitha Kum) no Brasil, com o nome Rede “Um Grito pela Vida”, e que fazem o grupo hoje seguir crescendo. Expressou a sua alegria por ver um grupo grande de pessoas comprometidas com a causa da Rede, que segundo Márian, é um aspecto Carismático-profético da CRB, hoje.

Destacamos, da programação destes dias: A memória da caminhada da Rede “Um Grito pela Vida”, que nasceu há 5 anos, a partir do encontro de formação ocorrido em São Paulo, de 02 a 07 de outubro de 2006. Este encontro foi promovido pela UISG (União Internacional das Superioras Gerais), em parceria com a OIM (Organização Internacional para as Migrações), sobre “Tráfico de Seres Humanos”; A significativa partilha da caminhada da Rede UGPV em cada Regional; O desenvolvimento do tema “Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo: Lugar Teológico, Clamor Ético, Missão da Igreja”, apresentado, com muita propriedade, pelo Pe. Élio Estanislau Gasda, SJ, da Equipe de Reflexão Teológia da CRB; Uma Oficina subordinada ao tema “Uma campanha preventiva ao Tráfico de Pessoas durante a copa do mundo de futebol - Brasil 2014”, desenvolvida com a ajuda de Ir. Gabriela Bottani; Partilha sobre os encontros internacionais da Rede Talitha Kum, também feita por Ir. Gabriela Bottani, membro da Coordenação Geral da Rede, como representante da América.

Neste último Encontro Nacional, foi indicada a nova Coordenação da Rede UGPV, assim constituída:  Ir. Eurides Alves, como referencial entre a CRB Nacional e a Rede UGPV,  Ir. Gabriela Bottani, representante internacional junto a Rede Talitha Kum, Ir. Roseli Consoli do Prado, São Paulo, Ir. Fátima Barbosa - Manaus, e Fátima Cunha – Recife. Esta coordenação ficará por um triênio, até 2014 devido aos mega eventos que vamos ter no Brasil, nos ano de 2013 e 2014. Também foi traçado o seguinte plano de ação da Rede UGPV, para os próximos anos: Encontro com representante dos Regionais em 2012; Encontro Nacional da Rede no I Semestre de 2013; Preparação de uma Campanha na perspectiva da Copa do Mundo; Produção de material em âmbito nacional; Fundamentação teológica do nome da Rede; Considerar um encontro inter-regional (Sudeste – aberto aos demais); Refletir a importância de fortalecer nos regionais a presença dos leigos e leigas na Rede, tendo presente o seu lugar na Igreja; Aproveitar os espaços virtuais, no sentido de reforçar nossa comunicação como Rede.


10 de novembro de 2011

Diálogos Universitários em Fortaleza com a Rede Um Grito pela Vida


Dia Nacional da Juventude em Fortaleza

No dia 6 de novembro a Rede Um Grito pela Vida de Fortaleza foi convidada para dar uma formação sobre Tráfico de Pessoas durante o Dia Nacional da Juventude organizado no bairro do Mondumbim! 


17 de outubro de 2011

TRÁFICO DE PESSOAS E TRABALHO ESCRAVO: LUGAR TEOLÓGICO, CLAMOR ÉTICO, MISSÃO DA IGREJA

Públicamos, na página "Reflexões", o texto que pe.Élio Estanislau

 Gasda apresentou durante o V Encontro Nacional da Rede Um 

Grito pela Vida.


16 de outubro de 2011

Rede Um Grito pela Vida discute sobre Tráfico de Pessoas em encontro

por Rogeria Araujo *
Jornalista Adital

Como está o nosso mundo? Com este chamado à reflexão, a mística do encontro de religiosas que formam a Rede um Grito pela Vida abriu os trabalhos do evento que se realiza desde ontem (12), em Goiânia (Goiás) e que tem como foco um dos problemas mais sérios do mundo globalizado: o tráfico de seres humanos.
Os últimos dados – da Organização das Nações Unidas – mais recentes dão conta da dimensão deste problema: cerca de 2,45 milhões de pessoas em todo o mundo são vítimas de tráfico em condições de exploração. Desse total, 80% são mulheres e crianças. No contexto da mercantilização, o tráfico com fins sexuais movimenta cerca de 12 milhões de dólares por ano.
O cenário, então, exige mobilização e muito trato, no que diz respeito ao cumprimento dos direitos humanos. E é por esse motivo que, em termos de Brasil, a Rede um Grito pela Vida, formada em 2006, e ligada à Conferência das (os) Religiosas (as), a CRB, vem se mobilizando. Desafios, estratégias, ações, experiências exitosas, foram alguns dos assuntos tratados pelas participantes deste que é o quinto da Rede.
No Brasil, afirma a irmã Gabriella Bottani, o desafio é muito grande. Como país de origem, trânsito e também de destino, a nação brasileira tem aspectos culturais que são distintos em por regiões. Então, para cada um dos estados a política de enfrentamento, ações e mobilizações devem respeitar essas naturezas.
Durante a apresentação de hoje (13), foram colocados, por exemplo, a situação da região Nordeste, onde as cidades litorâneas, com forte fluxo turístico, terminam alimentando também, através do turismo sexual, o tráfico de pessoas. Do outro lado do país, na região Norte, o crime já se dá através das áreas portuárias.
"Desvendar esses elementos culturais que tornam o assunto mais complexo, lidar com eles, também é um grande desafio. O país tem uma extensão muito grande e culturas variadas, por isso a importância de agirmos regionalmente”, disse a religiosa.
Bottani cita ainda a impunidade relacionada ao tráfico de seres humanos. "De todos, acho que é o no nosso principal desafio”, disse, acrescentando que ao se está lidando com um problema que é visível, mas que é ‘invisibilizado' por conta de outros interesses.
Também não é por acaso que o encontro da Rede acontece em Goiás. Segundo dados da Polícia Federal, o estado ocupa o primeiro lugar quando o assunto é tráfico de pessoas, de mulheres, sobretudo. As últimas informações divulgadas pelo Ministério da Justiça, em 2010, afirmam que 18% dos casos deste crime envolvem o estado.
O Encontro
Além de obter um panorama de como andam as atividades realizadas pela Rede, a programação inclui as ações futuras que devem ser realizadas, dentre elas está a preocupação com a relação ‘tráfico de pessoas e Copa do Mundo'. Também haverá eleição da nova articulação e definição do planejamento para o período 2012-2014.
"O encontro é o momento que temos para dar visibilidade às nossas ações, conhecermos quais são nossos obstáculos. É um momento de partilha, de troca de experiência, quais nossos avanços e desafios”, falou.

outros artigos de Rogêria Araujo sobre o V encontro nacional da Rede Um Grito pela Vida encontram-se no site de Adital
 www.adital.com.br

V encontro Nacional - Goiânia, 12-15 de outubro de 2011

Religiosas representante da Rede Um Grito pela Vida, provenientes de 16 Estados do Brasil e do Distrito Federal reuniram-se em Goiânia de 12 até 15 de outubro de 2011, para o V Encontro Nacional da Rede Um Grito pela Vida.
  

26 de setembro de 2011

dia 23 de setembro: O comentário de Dom José no Radio Dom Bosco

Estas são as palavras que dom José Luiz Ferreira Salles, S.Ss.R - Bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza - pronunciou no Radio Dom Bosco no dia 23 de setembro de 2011, em ocasião do dia internacional contra a exploração sexual e tráfico de pessoas.
“Lançaram sortes sobre o meu povo; deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem (Joel 4,3)
Esses dias andando pelo interior encontrei seu Raimundo um velho agricultor que estava admirado com as coisas que andam acontecendo pelo mundo... o sábio agricultor já não estava preocupado apenas com as chuvas que hora falta para molhar sua terra e fazer brotar o seu roçado.. queria saber do bispo se era verdade que agora estão traficando pessoas... Como um homem de fé seu Raimundo tirou o chapeu e suspirou: Deus nos livre de uma coisa dessas!!
Infelizmente seu Raimundo é verdade sim. O tráfico de pessoas é uma das atividades criminosas mais lucrativas, com cerca de 2,5 milhões de vítimas em todo o mundo e movimentando 32 bilhões de dólares por ano”. O tráfico de pessoas ocorre quando seres humanos são negociados, transportados, recrutados ou aliciados para fins de exploração”.
Casos como trabalhos e serviços forçados, exploração sexual, por meio de prostituição, e remoção de órgãos são as mais freqüentes finalidades do tráfico de pessoas. No Ceará, as vítimas, em sua maioria, são mulheres e adolescentes, de 15 a 25 anos, bem como crianças e homens. As maiores vítimas são mulheres na prostituição, homossexuais e travesti. Normalmente são pessoas de pouca escolaridade e de baixo nível de classe social. O modo de aliciamento mais comum é convencer as vítimas com o argumento de uma vida melhor de boa remuneração no exterior ou em outros estados aqui no Brasil. O aliciamento acontece freqüentemente em boates, casas noturnas, casas de massagem, motéis e prostíbulos etc. Os criminosos nesta área também usam classificados em jornais, revistas e até na Internet para enganar as vítimas.
O tráfico de pessoas é uma grave violação dos direitos humanos e crime com o propósito de alimentar a exploração da indústria do sexo, servidão doméstica, trabalho escravo, comércio de órgãos.
Hoje dia 23 de setembro é o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. No dia de ontem aconteceu em fortaleza a primeira reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Ceará. Será papel do Comitê, formado por diversos órgãos colegiados, a criação do Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A rede "Um Grito pela Vida” formada por religiosos e religiosas de várias congregações, está participando como igreja, deste conselho. A rede um grito pela vida é um espaço de articulação e ação solidária da vida Religiosa Consagrada no Brasil com o objetivo de sensibilizar e socializar informações sobre o Tráfico de Pessoas; capacitar multiplicadores para ações educativas de prevenção e intensificar a luta por políticas públicas de enfrentamento desta realidade.
A pesquisadora do Instituto Latino-americano de Direitos Humanos, Elizabeth Sussekind afirmou recentemente que apesar das inúmeras facetas desse crime - que movimenta pelas fronteiras internas e externas do planeta cerca de 4 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Internacional da Migração, algumas características permanecem. "A principal delas é que se trata de exploração de gente. A outra é que geralmente as pessoas vão de países pobres ou em desenvolvimento para países ricos, que ocupam os principais assentos das Nações Unidas, analisa Elizabeth. Para ela, esse é um dos principais indícios de que o problema também engloba uma dimensão cultural. O pequeno número de condenações por esse tipo de crime – apenas 50 em todo o país, segundo dados do Ministério da Justiça – confirma a tese da pesquisadora de que a sociedade ainda está adormecida para o problema. Não podemos nos deter apenas no lado moral da questão diz Elizabete. É preciso enxergar o tráfico de pessoas como parte do crime organizado internacional, praticado por máfias poderosas.
É missão da Igreja colocar-se a serviço da vida. “A Igreja recebeu de Jesus a missão de cuidar do ser humano. Ao se fazer ser humano, Jesus revela o valor sagrado da pessoa. Tal missão pertence ao mais profundo de sua consciência evangélica” (CNBB, Doc.40, 203-204). Faz parte da identidade eclesial contribuir “com a dignificação de todos os seres humanos, juntamente com demais pessoas e instituições que trabalham pela mesma causa” (Aparecida, 398). Estamos nos preparando para uma Assembléia de Pastoral Regional e Arquidiocesana. A ação pastoral junto ao tráfico de pessoas e do trabalho escravo é expressão visível e privilegiada do ministério da evangelização. É a expressão concreta de uma Igreja consciente da sua missão de servidora do Evangelho. Portanto, não podemos em nossas assembléias de planejamento pastoral, tratar desse assunto apenas como uma nota de rodapé.
Que nossos planos de Pastoral, nossa ação evangelizadora 2011-2015 faça diferença revelando a sociedade que o outro existe e que seu sofrimento é real. Como Igreja, façamos ecoar a voz do profeta Joel: Lançaram sortes sobre o meu povo; deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem (Joel 4,3). Bom dia!

21 de setembro de 2011

“Cuide dele (a)”- o desafio pastoral e as políticas públicas diante do tráfico de pessoas

Por Ir. Rosita Milesi e William César de Andrade

No dia 23 de setembro celebramos o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. Essa data foi estabelecida em 1999 durante a Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres, realizada em Dhaka )Bangladesh). É desde então uma oportunidade de denuncia e simultaneamente um momento de reflexão sobre as políticas públicas e as ações da sociedade civil no enfrentamento desse crime hediondo.
                Dados de 2010 da Secretaria Nacional de Justiça – SNJ indicam que a cada ano 60 mil brasileiros são vítimas da rede internacional de tráfico de pessoas, em sua grande maioria as vítimas são mulheres (entre 18-25 anos), vindas de famílias de baixa renda e traficadas para fins de exploração sexual.  Também fazem parte do conjunto das vítimas a presença de homens adultos, crianças e adolescentes (entre 12 a 18 anos).
                Pesquisas e estudos diversos indicam a existência de itinerários que levam à Espanha, Portugal, Suíça, Suriname. Mas é preciso salientar que o Brasil – no âmbito do tráfico de pessoas é país de origem, destino e transito o que torna muito mais complexo o enfrentamento desse crime e a construção de medidas sociais preventivas.
A CNBB em 2008 realizou o I Seminário Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, tendo articulado o evento em parceria com a SNJ e outras organizações da sociedade civil.  Numa exposição dentro do seminário destacou-se como atividades a serem implementadas na Igreja:
“Reforço das redes e atenção aos grupos mais vulneráveis – como estão sendo atingidos pelas pastorais; atenção ao recorte étnico racial das vítimas do tráfico; buscar aliados nas diferentes instâncias da sociedade que têm sensibilidade para essa realidade; explicitação dos mecanismos e estruturas que favorecem a prática do tráfico de pessoas, lembrando também que as práticas de prevenção e contenção devem também ser disseminadas; aproveitar as estruturas eclesiais no sentido de marcar presença com os grupo mais vulneráveis; observar o aspecto ecumênico e interreligioso do desafio; campanha da fraternidade ou campanha específica de denúncia ao tema; e fortalecimento de um modelo eclesiológico aberto à ação profética.”[1]
                Novos passos foram dados desde então – considerando-se aqui o contexto da Igreja Católica no Brasil -, seja na direção de reforçar a atuação das Comissões Justiça e Paz (nacional e em cada regional ou diocese), como no processo de sensibilização-prevenção e de denúncias de situações de vulnerabilidade social. Sintetiza essa perspectiva a criação do GT – Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas-CNBB, em 2010 e a mobilização por uma Campanha da Fraternidade com essa temática (agregando-se também o enfrentamento ao Trabalho Escravo).
                Recentemente a CNBB, juntamente com a parceria da SNJ-MJ e da CRS, realizou o II Seminário Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (11ª 13/agosto/2011). Foi um momento forte na caminhada pastoral pois indicou que algumas iniciativas estão se consolidando, tais como a Rede Um Grito Pela Vida, a parceria com outras organizações da sociedade civil e quando possível do próprio estado nos Comitês de Enfrentamento ao Tráfico, processos regionais de realização de seminários e outros tipos de encontros de formação nessa temática específica.
                O II Seminário foi também espaço de reflexão e elaboração de sugestões para o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que está sendo elaborado pela SNJ-MJ. Destacam-se como Propostas apresentadas pelas participantes:
·         Desafios na Prevenção: 1) Assegurar a presença do Estado com a realização de Políticas Públicas integradas para as populações expostas ao risco aliciamento e tráfico; 2) Divulgar o II PNETP na mídia estatal, com vídeos, filmagens, matérias, impressos, etc.; 3) Garantir orçamento para estruturas (abrigos, capacitação pessoal, atendimento à saúde), prevenção ao tráfico e para ações integradas de enfrentamento nas localidades onde estão sendo construídas as grandes obras; 4) Criar estratégias para que os Ministérios e Órgãos de segurança priorizem o enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo em suas ações; 5) Incluir o tema TP e TE nos programas de formação de profissionais que atuam com a população atingida, bem como assegurar o conteúdo de DH nas escolas, voltado aos estudantes e aos educadores; 6) Implantar e implementar mecanismos específicos para o enfrentamento do TP nas fronteiras nacionais; 7) Desenvolver Campanhas permanentes de enfrentamento ao TP e TE; 8) Adotar medidas para que o II PNETP seja definido como Política Pública de Estado, articulando os três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal), de modo a garantir a adesão e o compromisso dos Estados e municípios a programas de proteção às vítimas, aos denunciantes e aos defensores de direitos humanos, entre outros.
·         Incidência em Políticas Públicas: Sociedade: Fortalecer as redes de organizações da sociedade civil, para assumir controle social – monitoramento, denúncia, comunicação; Potencializar os mecanismos de comunicação; Estado: Aperfeiçoar/ampliar os mecanismos legais de enfrentamento ao TP e TE; Efetivar as ações de responsabilização dos culpados e correspondente punição; Garantir infra-estrutura/recursos para implementação das ações; Articular os diversos setores do poder público e corresponsabilização das três esferas; Atingir as raízes do problema (miséria / ganância / impunidade); Criar políticas públicas capazes de garantir mudança estrutural, tanto para vítimas, quanto para as pessoas em risco; Responsabilizar a mídia pelas informações divulgadas em suas programações.
·         Cuidado e atenção às Vítimas: Garantir recursos econômicos e implementar estruturas adequadas para o atendimento às vítimas; Realizar campanhas na mídia; Garantir o funcionamento e fiscalização dos órgãos públicos existentes e a serem criados, voltados ao atendimento e proteção às vítimas.
Iniciamos essa reflexão com uma expressão  bíblica :“Cuide dele (a)” , presente na narrativa do bom samaritano (Lc 10,25-37). O testemunho de quem acredita em Jesus passa por reconhecer no homem caído à beira da estrada, vítima de bandidos e deixado para morrer, um ser humano e, portanto um sinal da presença viva de Deus entre nós.
As vítimas de tráfico humano e suas famílias requerem de nós uma presença ‘samaritana’, acolhedora e dialogante, pois há muito a ser reconstruído. Mas ao mesmo tempo exige uma atitude vigilante, para acompanhar as políticas de estado e sua implementação. Denunciando sempre que isso se fizer necessário, e também ser propositiva na busca de respostas mais adequadas à realidade brasileira do tráfico de pessoas.


[1] REIS, A. A. ‘Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas: desafios pastorais’ in Seminário Nacional sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Brasília, Setor Mobilidade Humana/CNMBB e SNJ-MJ, 2010. P. 61.

7 de setembro de 2011

Debate Público sobre o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas


O Ministério da Justiça criou um fórum virtual para a elaboração do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (II PNETP). É bom participar e enviar propostas. As propostas podem ser enviadas até o dia 14 de setembro de 2011.
Este é o endereço para enviar as propostas.

Temos ainda uma semana para participar!

http://portal.mj.gov.br/debate/

5 de setembro de 2011

Fortaleza: II Curso de Formação de Multiplicadores para a prevenção ao Tráfico de Pessoas

por ir. Gabriella Bottani


De 2 a 4 de setembro de 2011, em Fortaleza, a Rede Um Grito pela Vida realizou o II Curso de Formação para multiplicadores para a prevenção ao tráfico de pessoas. O Curso contou com a participação de agentes de pastoral, profissionais da rede sócio-assistencial da cidade de Fortaleza e estudantes. A maioria dos participantes eram mulheres interessadas em conhecer melhor a problemática do tráfico de pessoas para fins de exploração sexual no contexto cearense e em procurar estratégias para colaborar no enfrentamento  desta grave violação dos direitos humanos ainda pouco visível e conhecida.
Cynthia, uma das participantes declarou no final do curso: "se vosso objetivo foi formar multiplicadores, comigo conseguiram, eu vou abraçar esta causa".
Assessoraram o curso membros da Rede Um Grito pela Vida, Andréia Costa - coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado do Ceará - e Renato Roeno - curador da PESTRAF no Estado do Ceará. Contamos também com a presença do Grupo de Teatro da Sociedade da Redenção e de dom José Luiz Salles, bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza.
O curso foi um momento muito importante, que favoreceu a participação pública no processo de construção do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e para a preparação do dia 23 de setembro: dia internacional contra abuso sexual e o tráfico de pessoas, especialmente de mulheres e crianças.

Mais informações podem encontrá-las no site da arquidiocese de Fortaleza:
http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/atualidades/noticias/igreja-e-sociedade-em-defesa-da-vida/

8 de agosto de 2011

Rede um Grito pela Vida promove seminário no Piauí

O tráfico de pessoas é uma grave violação dos direitos humanos um crime com o propósito de alimentar a exploração da indústria do sexo, servidão doméstica, trabalho escravo, comércio de órgãos.
A Rede um Grito Pela Vida, representada pelas Congregações das Irmãs de São José, Imaculado Coração de Maria e Missionárias do Sagrado Coração de Jesus juntamente com a Regional CRB-Teresina, Piauí, realizaram nos dias 5 e 6 de agosto um Seminário com o objetivo de Sensibilizar, e socializar informações, sobre a temática do Tráfico de Seres Humanos, capacitar multiplicadoras, multiplicadores para atuar na rede de enfrentamento desta realidade.
Estiveram presente 40 pessoas vindas de todo o Piauí, representantes de congregações, irmãs, leigas e leigos, instituições parcerias.
Foram dois dias de estudo, aprofundamento sobre a realidade do tráfico de pessoas no Brasil e no Mundo.
No final do seminário, foram tiradas ações de prevenção, que serão realizadas durante o ano nas instituições, bem como uma ação coletiva que será realizada no dia 7 de setembro, por ocasião do grito dos excluídos.

Um Grito


por Denise Morra, PI

 Com a proximidade do 7 de setembro e o Grito dos Excluídos, queremos nós “Rede um Grito pela Vida” – Espaço de Articulação e Ação Solidária da Vida Religiosa do Brasil na prevenção ao Tráfico de Pessoas, gritar contra este crime de caráter transnacional e a mais nova forma de escravidão do século.
O tráfico de pessoas é uma grave violação dos direitos humanos e crime com o propósito de alimentar a exploração da indústria do sexo, servidão doméstica, trabalho escravo, comércio de órgãos.
No Brasil este grito - o tráfico de pessoas - ganha corpo com a criação de uma CPI no Senado e a discussão do 2º Plano Nacional de Enfretamento ao Tráfico de Pessoas e a proximidade de eventos internacionais como a Copa do Mundo e Olimpíadas.
É importante gritar que o tráfico de pessoas está diretamente ligado a baixa escolaridade, a expectativa reduzida de mobilidade social, aos sonhos da juventude em busca de melhores condições de vida e a vulnerabilidade de mulheres e crianças, entre outros. Segundo estudos realizados no Brasil pela Organização Européia - Centre for Migration Policy Development (ICMPD), o Piauí está entre os estados com mais vítimas de tráfico de pessoas devido o recrutamento se dar em áreas periféricas e pobres do país “onde pouco se sabe sobre o fenômeno do trafico de seres humanos e sobre os direitos dos migrantes”.
Precisamos reagir:
- Busque e socialize informações com relação a este crime!
- Fique de olho em promessas fantásticas!
- Realize ações educativas de prevenção!
- Intensifique a luta por políticas públicas em defesa da vida!
- articule e integre ações de apoio e assistência às pessoas traficadas.
- Denuncie! Ligue 180

5 de agosto de 2011

CARTA ENDEREÇADA À REDE UM GRITO PELA VIDA

pelo grupo de multiplicadores formados em Fortaleza, CE

Nos dias 13, 14, 15, 21 e 22 de maio, participamos do curso de multiplicadores para enfrentamento do tráfico de pessoas, oferecido pela Rede Um Grito Pela Vida em Fortaleza, CE.

De forma clara, objetiva e por algumas vezes lúdica pudemos esclarecer, analisar e refletir sobre diversas realidades existentes ao nosso redor.

A metodologia usada facilitou o nosso entendimento e percepção do quanto esse tema é pouco tratado e como pode facilmente levar pessoas para esse mundo tão encantado, aparentemente.

Ficou em cada participante a certeza de que, tal fato, não pode ser restrito aos órgãos públicos, mas deve se estender cada vez mais por toda sociedade.

Toda reflexão feita nesses cinco dias, nos impulsionou a nos tornarmos disponíveis nessa luta e nos unirmos a vocês, acreditando que é possível a quebra da rede do tráfico através da prevenção.

Agradecemos a cada um que disponibilizou tempo e um pouco do conhecimento, facilitando nossa aprendizagem e suscitando em nossos corações o desejo de estarmos cada vez mais empenhados a mudar a realidade que nos cerca.

Um abraço carinhoso de todos os participantes

16 de junho de 2011

PRIMEIRO ENCONTRO DE COORDENAÇÃO DA REDE TALITHA KUM

Data: de 30 de maio  até 1° junho de 2011; Lugar: Roma, Itália

O Primeiro Encontro da Coordenação de Talitha Kum realizou-se, em Roma, de 30 de maio a 1º de junho de 2011.

Após dois anos de missão na luta contra a trata, os membros da Talitha Kum sentiram a necessidade de reunirem-se, tomar contato entre si e avaliar o caminho percorrido em favor das vitimas e dos setores mais vulneráveis da trata de pessoas.

Participaram do encontro de coordenação as coordenadoras das Redes afiliadas à Talitha Kum ou suas delegadas. (ver listas de participantes) Sr. Josune Arregui, CCV, UISG Secretário Executivo, oficialmente saudou os participantes e Arcebispo Joseph Tobin, o Secretário de CIVCSVA enfeitou o encontro com sua presença e palavras de encorajamento em sua saudação

Objetivos: O Encontro de Coordenação dedicou um espaço de tempo para que as participantes pudessem: 1- Refletir sobre as experiências partilhadas, as melhores práticas e as dificuldades da missão contra a trata de pessoas tendo presente um apoio e ajuda mútua. 2- Avaliar e elaborar o Plano de Ação de Talitha Kum. 3- Buscar estratégias bem definidas para a ação em vista de: 3.1- Consolidar Talitha Kum como Rede Internacional da vida Consagrada contra a Trata de pessoas (Ter um maior sentido de pertença para trabalhar em rede mais dinâmica e mais eficaz na proteção, ser referência e assistência, na situação delicada de resgate e proteção, cuidado e recuperação das vitimas e pessoas mais vulneráveis. 3.2 Uma gestão mais eficaz da rede. Pessoas Recursos O encontro de Coordenação se desenvolveu com grande êxito, graças ao valorosos empenho do Grupo de coordenação formado por:

1. Sr. Ines Gutierrez, SUSC
2. Sr. Zenaide Ziliotto, MSCS
3. Sr. Estrella Castalone, FMA
4. Dr. Stefano Volpicelli of IOM

O Grupo Anti–Trata da Comissão de Justiça e Paz (USG-UISG) colaborou no desenvolvimento do encontro, graças aos serviços prestados em prover as necessidades das participantes. Desenvolvimento do Programa O encontro teve início com as informações dos membros da Rede onde apresentaram o que foi realizado na sua missão no campo da trata, durante os últimos dois anos, colocando em evidência os pontos fortes e os pontos débeis. Houve também uma exposição de Posters”, servindo como base para a reflexão e a discussão. A Irmã Estrella Castalone, FMA, coordenadora da Rede Talitha Kum, apresentou um informe sobre a realidade da mesma. Ela destacou os frutos já conquistados tais como: 1. Novos membros se agregaram à Rede: 1.1 AMRAT – Asia del Sur 1.2 Mans Deins le Man – África Oeste 1.3 Red Kawsay – Paises Bolivarianos 2. A Campanha anti-trata na África do Sul por ocasião da Copa do Mundo onde a Talitha Kum realizou o seguinte: 2.1 Seminário de Preparação em Johannesburg 2.2 Publicação de 4 cartas abertas ao público 2.3 Coletiva de imprensa, em Roma, com data de 6 de maio de 2010; lançamento oficial da campanha para marcar o início das iniciativas realizadas por religiosas no mundo inteiro, do dia 6 de maio de 2010 a julho de 2010 3. Lançamento do site web de Talitha Kum em 5 idiomas 4. Participação na “Conferência Internacional sobre O Rosto Feminino da Migração”, organizada pela Caritas Internacional.

5. Participação, como conferencista, em um encontro da Embaixada dos EE UU ligada a Santa Sé sobre “ Construir pontes de liberdade: Ação pública – Privada para terminar com a escravidão de hoje” – Roma, 18 de maio de 2011

6. Cursos de capacitação sobre trata em :

6.1 Senegal ( para religiosas da África Oeste)

6.2 Índia (para religiosas de Ásia Sul)

6.3 Peru (para religiosas dos Países Bolivarianos

6.4 Kênia (para religiosas da África Oriental

Irmã Estrella destacou também os aspectos de “sombra” de Talhita Kum a partir do seu ponto de vista, como coordenadora, convidando as participantes a assumirem o desafio de buscar estratégias para solucionar as debilidades da Rede.

Todos estes conteúdos foram objeto de reflexão e discernimento nos trabalhos de grupos tendo como base as seguintes perguntas:

Como posso melhorar meu sentido de pertença e assumir Talitha Kum?
Como nós podemos melhorar a organização de Talitha Kum?
Conclusão

Após três dias de trabalho e reflexão séria, discernimento e discussões sobre o significado de Talitha Kum e a organização da Rede, as Irmãs decidiram em comum acordo sobre os seguintes documentos conclusivos:

1. Um novo Comitê de Direção formado pela coordenadora e um grupo para ajudar a mesma na gestão da rede.

Coordenadora: Estrella Castalone, FMA

Membros do Comitê:
África: Patricia Ebegbulem, SSL
América: Gabriella Bottani, CMS
Ásia: Maria Victoria Sta. Ana, FMA
Europa: Dagmar Plum, MMS
Roma: Nicole Rivard. NDA
Roma: Claudio Barriga, SJ

2. Linhas de ação:

2.1 Visibilidade – Fazer com que Talitha Kum se torne “visível”, em primeiro lugar em todas as Congregações Religiosas no âmbito de cada uma das Conferências Nacionais de Religiosas.

2.2 Serviço – partilhar os serviços que realizamos em favor das vitimas da trata, do tráfico de pessoas e das ações de prevenção mediante um sistema aprimorado e atualizado da pagina web da Rede.

2.3 Trabalho em Redes – Ampliar os contatos para a identificação dos colaboradores.

Como os discípulos de Emaús, as participantes retornaram a seus países com o coração cheio de esperança, na certeza de que a Rede está apta para dar passos mais importantes na sua missão de levar o amor e a compaixão de Cristo às pessoas cujas vidas tenham sido atingidas por esta forma de escravidão moderna.

Ao concluir o encontro, tivemos a convicção de que todas as Irmãs de Talitha Kum partilhamos isto:

Talitha Kum não é somente o nome de nossa Rede mas, antes de tudo, a espiritualidade que nos inspira e que anima nosso compromisso na luta contra a trata, o tráfico de pessoas. Fazemos nossas as palavras de Talitha Kum!, palavras que Jesus (Lucas 8:55) dirige à menina que Ele ressuscitou, para que possamos continuar alimentando nossa esperança e nosso desejo de ressuscitar cada mulher, homem ou criança da horrível experiência desta forma de escravidão moderna e devolver a sua dignidade de filhos de Deus.

17 de maio de 2011

DIA 18 DE MAIO, DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Pe. Sidnei Marco Dornelas  - GT Tráfico de Pessoas
Setor Pastoral da Mobilidade Humana - CNBB

A realidade de vulnerabilidade em que se encontram as crianças e adolescentes em nosso país já é matéria de reflexão que nos ocupa há muitos anos. A precariedade em que se encontram as famílias mais pobres faz com que desde cedo as crianças assumam tarefas de adultos no âmbito doméstico. Outras vezes são vistas como um peso, sofrem inúmeras violências, também de ordem sexual, ou são pura e simplesmente abandonadas à própria sorte. Nesse sentido é que testemunhamos a reincidência dos casos de trabalho infantil, que são até hoje denunciados, e que persistem, para além de todas as políticas de compensação e reinserção social. Paralelamente, o mundo da criminalidade, juntamente com o tráfico de drogas, surge como uma sedução nefasta para vários grupos de jovens, carentes de reais oportunidades e alternativas de futuro. Esse quadro de desvalorização da vida de crianças e adolescentes encontra eco nos casos de exploração e abuso sexual de que são vítimas, e acabaram se tornando um dos grandes escândalos em nosso país. A questão do tráfico de pessoas é um dos pontos mais sensível dessa forma anômala de exploração econômica.

Assim, o trabalho infantil é um dos meios pelos quais se difundem os abusos da exploração econômica e da sede pelo lucro. Em várias épocas do ano, seja por ocasião de diferentes colheitas agrícolas, seja nos trabalhos em carvoarias, nas regiões turísticas nos períodos de férias, ou em subempregos nas grandes cidades, o abuso e exploração de crianças e adolescentes é uma constante. Nesse sentido, multiplicam-se muitas formas de mobilidade motivadas por esses nichos de exploração econômica, criando os principais focos de mobilidade laboral que degeneram em casos de abuso e exploração sexual, como aquela que fomenta o tráfico de seres humanos, incluindo crianças e adolescentes, em situação análoga ao trabalho escravo. Paralelamente, esse fenômeno se alimenta também de uma mudança no perfil dos migrantes, em que se percebe uma tendência de uma presença crescente de mulheres sós que migram em busca de trabalho. É o que se costuma chamar de “feminização das migrações”. Inserindo-se em ramos como o trabalho doméstico, de serviços e entretenimento, as mulheres e adolescentes são ainda mais vulneráveis frente aos apelos das filiais do tráfico de seres humanos, ou Tráfico de Pessoas.

Existem basicamente duas formas de Tráfico de Pessoas com fim de exploração sexual, interligadas entre elas: o interno e o internacional. No território brasileiro, em diferentes regiões, mulheres e adolescentes são exploradas sexualmente em situações como: cidades litorâneas no chamado “turismo sexual”, em localidades que vivem da atividade de garimpos, em regiões em que prospera o agronegócio, nas proximidades de bases militares ou grandes obras. Assim, seja no litoral brasileiro, nas grandes cidades, mas também no interior de estados como Pará, Amapá, Goiás, constata-se a ação do tráfico. Como um ramo comercial clandestino e altamente lucrativo, essa atividade tende a extrapolar as fronteiras nacionais, associando-se às redes do crime internacional e movimentando somas astronômicas da ordem de 30 bilhões de dólares. Internacionalmente, o Brasil é especialmente envolvido devido à vastidão de suas fronteiras e seu imenso território, o que permite que vários circuitos de Tráfico de Pessoas se desenvolvam, interligando não só cidades brasileiras entre si, mas também a passagem de mulheres e adolescentes oriundas de outros países da América Latina, como Peru e Paraguai. Em 2004, identificavam-se cerca de 140 rotas de tráfico nacional e internacional, que comercializavam crianças, adolescentes, mulheres brasileiras e até mesmo travestis. Entre os principais destinos estão, sobretudo, a Espanha, Japão e Israel, mas também países vizinhos, como o Suriname. Calcula-se que dos cerca de 200 mil casos registrados em todo mundo, cerca de 20% seriam originários da América Latina.

Atualmente, a realidade do Tráfico de Pessoas vem despertando uma indignação cada vez maior, e motiva a ação governamental de vários países, ao lado da mobilização de diferentes ONGs e entidades da sociedade civil incidem para a mudança nesse quadro. Nesse sentido, também a Igreja Católica no Brasil vem atuando, por meio de diversas entidades pastorais, como a Pastoral da Mulher Marginalizada, Comissões de Direitos Humanos e a Rede “Um Grito pela Vida”, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), além de muitas outras entidades que dão sua colaboração na atenção às vítimas. Percebe-se que se trata do lado mais “sensível” de um fenômeno mais amplo, ligado à mercantilização da vida humana na era da Globalização, desestabilizando as relações sociais, denegrindo e ferindo gravemente a dignidade da pessoa humana, comprometendo gravemente o nosso futuro. Quando crianças e adolescentes são abusadas por outros seres humanos, nesse processo econômico “sem sujeito”, o apelo deve ser renovado, atualizado e chamar incessantemente a atenção para o tipo de sociedade que estamos construindo, para a imensa divida humana que carregamos nas costas. É também uma tarefa evangélica nos juntarmos àqueles que neste dia defendem a vida dos mais frágeis, com os quais se identificou o próprio Cristo.

Curso de Formação de Multiplicadores em Fortaleza

por ir. Gabriella Bottani

Nos dias de 13 a 15 de maio e 21 e 22 de maio a Rede Um Grito pela Vida está promovendo um curso de formação de multiplicadores para a prevenção ao tráfico de pessoas. O Curso contou com a assessoria dos membros da Rede Um Grito pela Vida, do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estato do Ceará, de Renato Roseno e a participação do Grupo de Teatro e de Dança da Sociedade da Redenção que apresentou a peça "O Diario de Joana", contou também com a colaboração de Massimo e Lilissane, professores de educação corporal.

Treinamento agentes multiplicadores em São Luis, MA

O Encontro em São Luis  teve como objetivo o treinaento de agentes multiplicadores de oficinas  sobre Tráfico de Pessoas. O treinamento aconteseu nos dias de 14 e 15 de maio  na casa de retiro das Irmãs Filipinho em São Luis-ma.  Estiveram presentes 40 irmãs de diversas congregações religiosas e leigas membros de associações de mulheres de bairros da cidade de São Luis e da Vila de Pescadores. Como resultado do treinamento teve inicio um pequeno planejamento do regional de São Luis, para levar ações concretas de prevenção a alguns bairros da cidade. Assessoria foi dada pela Ir Denise Morra membro da rede um grito pela vida.

7 de maio de 2011

NOTICIAS DE GOIÂNIA

Bom dia Companheiras e companheiros de caminhada.
estou repassando esta noticia tirada do corréio braziliense que conta um pouco da história dos marcados para morrer.
Religiosos, juízes e promotores estão na mira de esquadrão morte
Renato Alves
Publicação: 02/05/2011 06:00 Atualização: 02/05/2011 16:27
Além de executarem mais de uma centena de pessoas, muitas delas inocentes, policiais militares goianos intimidam aqueles que investigam seus crimes. Na lista de marcados para morrer do grupo de extermínio formado por agentes do Estado estão parentes das suas vítimas, testemunhas, delegados, promotores de Justiça, juízes, jornalistas e até religiosos.
Boa parte das ameaças constam dos inquéritos da Polícia Federal oriundos da Operação Sexto Mandamento, desencadeada em 15 de fevereiro último com a prisão de 19 praças e oficiais da Polícia Militar de Goiás. Conforme mostrou o Correio na primeira reportagem da série “Crimes de farda”, publicada ontem, o grupo preso responde por mais de 300 assassinatos e 36 desaparecimentos ocorridos nos últimos 10 anos.
O padre Geraldo Marcos Labarrère Nascimento, 70 anos, conhece bem as histórias atribuídas ao esquadrão da morte goiano. E convive com ameaças desde o início dos anos 1980, quando começou a trabalhar com jovens em situação de risco e a assistir famílias vítimas de violência em comunidades pobres de Manaus (AM).
O religioso deixou a capital amazonense e partiu para Goiânia em 2002 justamente por denunciar policiais militares que agrediam e perseguiam moradores da periferia de Manaus. Em uma madrugada, quando voltava para casa, ele foi cercado por um oficial e 16 subordinados. “Colocaram uma metralhadora ao meu lado, perto do meu ouvido, e dispararam. Depois, avisaram: ‘O próximo (tiro) vai ser no peito’”, conta.
Mas as ameaças nunca intimidaram o padre Geraldo. Assim que desembarcou em Goiânia, continuou o trabalho de ajuda e proteção às vítimas da violência policial. Em 28 de abril de 2006, fundou o Comitê goiano pelo fim da violência policial. Desde então, vive recebendo ameaças. “Elas (as ameaças) vêm e voltam. Às vezes, veladas; às vezes, nítidas”, comenta ele, um jesuíta.
Os mais recentes recados vieram após a Operação Sexto Mandamento. “Procuraram o arcebispo e disseram que eu e um assessor do deputado estadual Mauro Rubem (PT) iríamos receber o troco. Não seria uma execução, mas um assalto com morte ou um acidente”, conta o padre Geraldo. Em outro episódio, a Casa da Juventude (Caju), dirigida por ele, amanheceu cercada por um comboio da PM.
As viaturas da Polícia Militar passaram várias vezes em frente à Caju. Em uma delas, PMs desceram à entidade para procurar informações sobre o local. “Todos, principalmente a PM, sabem o que fazemos aqui, sabe que assistimos pessoas em situação de risco, jovens e adultos vítimas de maus-tratos, principalmente de policiais”, ressalta o religioso.

16 de abril de 2011

Ações de Prevenção e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - Regional Teresina

No dia 13 de abril ás 08:30 hs aconteceu no Ministério Público uma reunião com alguns representantes legais do Enfrentamento a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, estiveram presentes: Antonio Leitão (SEST/SENAT), Guadalupe Veloso (SEMTCAS/CRAS NORTE II), Daniele Carvalho (SEMTCAS/ Projeto Bem –me - quer), Ir. Denise (Centro da Juventude Santa Cabrini / Rede um Grito pela Vida), Leida Diniz (Ministério Público), Rejane Borges (DPCA), Carla Simone (ASA / Casa de Zabelê) e Francisca Dias (SETUR) a fim de tratar de ações de Combate a Exploração Sexual no Piauí.


Foi discutido ações para envolver o trade turístico e o Conselho Estadual do Turismo- CET no compromisso a temática; o Encontro do Ministério Público com todos os promotores de justiça do Estado em 09 de maio e sobre o 18 de maio: Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração contra Crianças e Adolescentes.

Ainda foram cobradas ações mais consistentes de políticas públicas na prevenção a exploração sexual na atividade do Turismo nos municípios e eventos Programados do Estado.

PROGRAMAÇÃO 18 DE MAIO - COMITÊ PIAUIENSE DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES/2011

DATA AÇÃO LOCAL HORÁRIO RESPONSÁVEL

23/03 a 18/05 “Desenvolvimento do Projeto ‘Prevenindo a violência sexual contra crianças e adolescentes” Casa de Zabelê e Escolas Públicas Manhã e Tarde Equipe técnica e Educadores da Casa de Zabelê

13/04 Encontro com representantes do Ministério Público Ministério Público 8:30 Comitê Piauiense de Enfrentamento a Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente

09/05 Visita a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente DPCA 9:00 Comitê Piauiense de Enfrentamento a Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente

10 e 13/05 Encontro com as Famílias do Projeto Vira Vida sobre o Enfrentamento à Violência Sexual Unidade do Vira Vida Tarde Projeto Vira Vida

12/05 Visita à Secretaria de Segurança Secretaria de Segurança 10:00 Comitê Piauiense de Enfrentamento a Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente

16/05 Mobilização Comunitária dos CRAS 17 CRAS de Teresina Manhã SEMTCAS /GPSB

17/05 Encontro com as Famílias do Centro da Juventude Santa Cabrini Cento da Juventude Santa Cabrini 8:00 Equipe Técnica do Centro da Juventude Santa Cabrini

17/05 Audiência Pública na Câmara dos Vereadores Câmara de Vereadores A definir Comitê Piauiense de Enfrentamento a Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente

18/05 Panfletagem Av. Frei Serafim com Coelho de Resende

Aeroporto

Rodoviária 7:00



Dia todo

Dia todo Comitê Piauiense de Enfrentamento a Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente

18/05 Ato Público Frei Serafim em frente ao Hiper Manhã SEMTCAS/ Projeto Bem Me Quer

18/05 Encontro com as famílias CRAS Norte II CRAS Norte II 14:30 CRAS Norte II

19/05 Seminário “Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente” Auditório Centro de Formação Odilon Nunes 8:00 ás 12:00 Fundação Municipal de Saúde

CAA/GEAP

30 e 31/05 Encontro de Fortalecimento da Rede Socioassistencial de Teresina Auditório da SEMTCAS Manhã SEMTCAS

A definir Encontro “Protagonismo Jovem em Movimento” A definir A definir Projeto ViraVida/SESI



16/06 Workshop “Tráfico de Seres Humanos”

Comunidade Santo Antonio

Cento da Juventude Santa Cabrini A definir Rede Um Grito Pela Vida – Pastoral do Migrante

5 e 6/08 Encontro sobre o “Tráfico de Seres Humanos” CRB – Regional Teresina A definir Rede Um Grito Pela Vida – Pastoral do Migrante

25/09 Dia “Mundial de Erradicação do Tráfico de Seres Humanos” A definir A definir Rede Um Grito Pela Vida/ Policia Federal

Realização : Casa de Zabelê, Centro da Juventude Santa Cabrini, Rede um Grito pela Vida, Ministério Público – Teresina, Prefeitura Municipal de Teresina (através dos CRAS e Secretarias)

28 de março de 2011

Regional Salvador, BA - Bahia e Sergipe na erradigação do Trafico de pessoas

Por ir. Denise A. Morra

Com a participação de 76 religiosas/os no regional Salvador/Sergipe aconteceu no fim de semana 26 e 27 de março de 2011 a capacitação de multiplicadores para ações preventivas de enfrentamento do tráfico de pessoas. O encontro foi assessorada por Ir Denise A. Morra MSC, membro da Rede um Grito pela Vida. Durante a capacitação foram pontuadas varias situações onde a Vida Religiosa é chamada para um compromisso maior em defesa da vida. A formação possibilitou um melhor conhecimento da situação atual do Brasil e do mundo inteiro com relação ao tráfico de pessoas. Chamou nos atenção o fato do Brasil ser considerado um dos paises que mais exporta meninas e mulheres para o comercio sexual da Europa, além de sermos um grande explorador de mão de obra para fins de trabalho escravo.
No domingo, dia conclusivo, foi dedicado para reforçar a Rede local de Um Grito pela Vida já criada no mês de outubro de 2010, promvendo uma uma maior colaboração para a realização de ações preventivas no regional de Bahia, Sergipe.

25 de março de 2011

Encontro do Regional de São Paulo dia 10 de março de 2011

Por ir. Roseli

Com o tema TEMA: “DESAFIOS E PERSPECTIVAS DAS MULHERES PARA O SÉCULO XXI” a Rede um Grito pela Vida, promoveu no dia: 10 de março de 2011uma tarde de reflexão em com comemoração do dia internacional da mulher no Auditório das Irmãs Paulinas.


Iniciamos com a abertura feita pela presidenta da CRB-SP, Ir. Geni dos Santos Camargo, que recordava a história do dia 8 de março, como um dia de luta de tantas mulheres e que da morte de muitas foram sendo conquistados os direitos.

Seguiu-se a leitura de um poema extraído da internet, intitulado : Mulher

Mulher que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem, que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua missão neste mundo
Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfumar
Que vence o cansaço e o medo e corre pra luta
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...

Para você, mulher neste dia especial
Feliz Dia Internacional da Mulher!
E recordando tantas mulheres na luta por um sonho, por uma vida melhor acaba caindo nas
malhas do tráfico apresentamos o depoimento de uma mulher brasileira, que foi vendida para Holanda e Suriname.
Seguimos com uma momento de mística onde ouvimos a música Um Grito pela Vida de Ir. Miria Kolling, sendo encenado este momento.

Continuamos com a assessoria da advogada Cláudia Patrícia de Luna Silva, Presidenta da Organização Não- Governamental “Elas por Elas - Vozes e Ações das Mulheres”, que nos ajudou a refletir os Desafios e perspectivas das mulheres para o século XXI, após fazer uma caminhada histórica das lutas e conquistas das mulheres. Após a exposição da assessoria tivemos uma Roda de conversa - em grupos , onde refletimos e compartilhamos em plenária as Perspectivas de futuro. Finalizamos nosso encontro cantando: Maria, Maria.

21 de março de 2011

GOIÂNIA - GOIÁS

GOIANIA TEM COORDENAÇÃO DE NUCLEO.
NUCLEO DE GOIANIA.




UM GRITO EM DEFESA DA VIDA.



“Venha teu Reino Senhor... a nossa espera e a dor transforma em plena alegria”


Aos vinte e seis dias de fevereiro de dois mil de onze, na sede da Conferência Regional dos Religiosos do Brasil da Regional de Goiânia das 8:30 às 11:45 (CRB-GO), conforme programação anual da CRB o grupo de GTUm Grito Pela Vida (contra o tráfico de seres humanos). Reuniram-se com a Presidenta da CRB- GO, Irmã Gertrud Fokter, MC, com um grupo de Religiosas e Religiosos de diversas Congregações, leigas católicas e algumas representantes de outros credos religiosos, e de algumas Instituições que trabalham na assessoria em defesa da mulher em Goiânia.

A mesma teve como objetivo de ver as possibilidades da formação de uma equipe para a formação do GT em Goiânia e contamos com a participação de 25 participantes entre entidades e Congregações religiosas.

Dando continuidade ao encontro o Pe. Geraldo da CAJU e Ir. Inês Evangelista repassou o encontro realizado em Salvador em 2010 com apresentação de um vídeo onde mostra a realidade de todas e todos que são traficados.

Depois uma grande reflexão sobre o que fazer para defender a vida foi sugerido nomes de pessoas que podem colaborar nesta equipe em Goiânia. E assim foi composta uma coordenação Ir. Maria Inês Sampaio (Congregação ICM), Frei Regis Nascimento (Dominicano),Ir. Simone Aparecida Ferreira Soares,( OSF), Ir. Maria Inês de Sousa Evangelista (Congregação do Bom Pastor) e a participação efetiva de nossas irmãs leigas: Elsa Rabelo e Maria Aparecida Valeriano.

Em seguida a Ir. Gertrud presidenta da CRB usou da palavra para agradecer a todas e todas que se colocaram a esta missão. Em defesa da vida eis o nosso desafio como vida consagrada. Assumindo o grito profético O TRAFICO DE SERES HUMANOS



Goiânia, 26 de Fevereiro de 2011.

Ir. Maria Inês de Sousa Evangelista pela equipe.













1 de março de 2011

Quantos pães vocês tem?

Todo ano, na primeira sexta-feria do mês de março, mulheres do mundo inteiro reunem-se para celebrar o dia mundial de oração da mulheres. O momento é ecumenico e cada ano preparado por mulheres de diferentes países.

O dia mundial de oração das mulheres é uma oportunidade para nós mulheres nos conscientizarmos do que acontece no mundo e a não viverem isoladamente. É um momento de enriquecimento com experiências de fé vividas por cristãos de outros países, partilhando as cargas de outras pessoas, orando com e por elas. As mulhere são convidadas, atraves da oração a reconhecerem seus dons e talentos e usá-los em benefício da comunidade.

No DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO, as mulheres reconhecem que a Oração e a Ação são inseparáveis e que ambas têm incontestável influência no mundo.

Este ano foram as mulheres do Chile que escolheram o tema da oração: "Quantos pães temos?"

Textos de reflexão biblica para o aprofundamento do Tema proposto podem encontrá-los no seguinte endereço e-mail:

http://www.dmoracao.com.br/index.html